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sábado, 10 de março de 2018

Genética - Aula 27/02

O PROJETO GENOMA 

No dia 14 de abril de 2003, os cientistas anunciaram a conclusão do Projeto Genoma, com a “leitura” de 99,99% do sequenciamento genético humano, ou seja, foram compiladas 3 bilhões de letras químicas do nosso DNA. Era o final de uma pesquisa que levou sete anos, envolveu milhares de pesquisadores no mundo todo e custou bilhões de dólares.

O Projeto Genoma Humano foi um trabalho internacional de pesquisa científica com o objetivo de determinar a sequência de pares de bases químicas que compõem o DNA humano e de identificar e mapear todos os genes do genoma humano a partir de um ponto de vista físico e funcional. É o maior maior projeto colaborativo do tipo no mundo. Suas principais aplicações estão na pesquisa do câncer e doenças genéticas raras, além de determinar quais remédios poderão ser mais eficazes de acordo com cada pessoa. Segundo pesquisadores envolvidos, os humanos possuem uma “base” idêntica de genes de 99,9%.
No dia 11 de novembro de 1997, na 29ª sessão da Conferência Geral da UNESCO, foi aprovada unanimemente a Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos. Depois de 9 anos de preparação, participaram o Comitê Internacional de Bioética (CIB), órgão independente que reuniu personalidades do mundo científico, jurídico, filosófico, político e econômico, além de um Comitê de peritos governamentais de 81 estados membros dos 186 atuais da UNESCO.

Define esta Declaração, que o Genoma Humano é fundamentalmente a base da unidade de todos os membros da família humana e do reconhecimento de sua dignidade intrínseca e sua diversidade. Em sentido simbólico, o genoma humano é o patrimônio da humanidade e cada individuo tem direito ao respeito de sua dignidade e direitos, quaisquer que sejam suas características genéticas, respeitando-se o caráter único de cada um e sua diversidade.

Os pesquisadores acreditam que tenha existido, na região das ilhas Andam, que pertencem à Índia, um ancestral humano até agora desconhecido. O estudo foi publicado na revista Nature Genetics.



“Para lançar luz sobre o povoamento do Sul da Ásia e as origens morfológicas encontradas lá, analisamos sequências de DNA de 10 indivíduos andamaneses e os comparamos com 60 indivíduos do continente e com bancos de dados públicos. As populações do Sul e Sudeste da Ásia apresentam traços no DNA que não são encontrados em nenhum outro humano até hoje”, relatam os cientistas. 

Essa descoberta leva os pesquisadores a concluírem que, além dos ancestrais já conhecidos que deram origem ao Homo erectus, poder ter existido outro que transmitiu seus genes aos povos das ilhas Andaman.

Em 2010, os cientistas descobriram o homem de Denisova, uma possível espécie de hominídeo localizada na caverna de Denisova, na Sibéria. A análise de DNA provou que este também foi um ancestral nosso. Antes disso, em 2004, na Ilha de Flores, na Indonésia, foi identificado o Homo floresiensis. Essa espécie foi apelidada de Hobbit, pela possível semelhança com as criaturas ficcionais de J.R.R. Tolkien.

Os genes mapeados agora nos andamaneses não tem relação com o Denisova ou o Homo floresiensis. Estaríamos diante de um novo ancestral.


Fontes:https://seuhistory.com/hoje-na-historia/projeto-genoma-e-considerado-completo-com-9999-de-precisaohttps://seuhistory.com/hoje-na-historia/unesco-aprova-declaracao-universal-sobre-o-genoma-humanohttps://seuhistory.com/noticias/pesquisa-revela-nova-especie-que-deu-origem-ao-ser-humano

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